O consumo de suplementos no Brasil cresceu. Isso é o que constatou a pesquisa de mercado da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais (ABIAD).
Em comparação com a edição anterior, que aconteceu em 2015, o número de lares com consumidores de suplementos aumentou 10%.
Grande parte desse consumo é motivado pela busca de saúde e bem-estar, mas também devido a objetivos específicos, de acordo com cada grupo de usuários.
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A busca pelo bem-estar é o que tem motivado a crescente busca pelo consumo de suplementos, que funcionam como um completo alimentar, fornecendo inúmeros nutrientes necessários ao organismo.
Essa demanda crescente por saúde e bem-estar também pode ser vista no aumento do consumo de alimentos saudáveis, o que se evidenciou com a pandemia em 2020.
Uma pesquisa da Associação de Promoção dos Orgânicos (Organis) mostrou, por exemplo, que houve um aumento de 44,5% no consumo de orgânicos durante os sete primeiros meses da pandemia de Covid-19.
O próprio Google é um indicativo da crescente procura por soluções que ajudem a fortalecer o organismo e a imunidade.
Em 2020, por exemplo, a busca por “como aumentar sua imunidade” cresceu 136%, segundo o Google Trends Brasil.
E essa procura por saúde e bem-estar tem se consolidado como uma tendência, mesmo após a pandemia.
O consumo de suplementos por praticantes de musculação, especialmente universitários, foi fonte de pesquisa da Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, um periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício.
Dentre os entrevistados, conclui-se que a maior parte desse público consumidor é do sexo masculino e a indicação do uso de suplementos se dá, principalmente, por indicação do nutricionista, em 44,4% dos casos.
Já a motivação para o consumo se dá pelo objetivo de ganho de massa muscular, sendo o Whey Protein um dos mais consumidos (73,7%).
Outra pesquisa investigou o consumo de jovens em academias na cidade de São Paulo de forma mais ampla, não necessariamente por universitários.
Neste estudo, 201 jovens entre 15 e 25 anos, que frequentam academias participaram do estudo e, dentre eles, 61,2% usavam suplementos.
Dentre os mais utilizados estavam as bebidas esportivas com 12%, os hipercalóricos também com 12%, os aminoácidos com a porcentagem de 10%, as proteínas com 10% e a creatina com 8%.
Outro público consumidor de suplementos são as pessoas da terceira idade. Nessa faixa etária, o metabolismo já não funciona mais de forma tão eficiente e nem mesmo a absorção de nutrientes.
A osteoporose, por exemplo, é uma doença que, muitas vezes, pode ser prevenida pelo nível adequado da vitamina D (principalmente pelo banho de sol e/ou pela suplementação alimentar) e a prática de hábitos saudáveis, como caminhada e musculação.
Outros suplementos podem ser favoráveis, desde que sempre indicados e acompanhados por orientação médica ou de um nutricionista, como por exemplo probióticos, aminoácidos, o cálcio, a vitamina C, vitamina E, polifenóis, carotenóides, fósforo, magnésio, dentre outros.
O consumo de suplementos vitamínicos é indicado pelos médicos tanto para gestantes quanto para mulheres que querem engravidar.
Isso porque a falta de determinados nutrientes podem gerar doenças para a futura mamãe e até interferir na formação do feto, podendo causar má-formação.
Na gravidez, essa falta de nutrientes é muito séria e, por isso, uma série de exames de conferência de vitaminas são solicitados pelo médico já no primeiro trimestre.
A última pesquisa da ABIAD, que citamos no início deste conteúdo, trouxe uma série de dados importantes que revela muito sobre os hábitos de consumo de brasileiros e também sobre o crescimento do mercado de suplementos alimentares no Brasil.
O estudo foi feito em sete capitais do Brasil e concluiu que 98% dos entrevistados estão satisfeitos ou muito satisfeitos com o uso de suplementos alimentares.
Já 85% dos entrevistados levantaram o fator “Saúde” como um dos principais que o levaram a consumir suplementos.
Convém destacar também que mais da metade dos entrevistados (51%) realiza a suplementação por indicação de profissionais de saúde, como é recomendado pelos principais órgãos de saúde.
Vimos que o consumo de suplementos em 2020 cresceu 10% em relação ao ano de 2015, quando foi feita a primeira pesquisa.
Mas o levantamento não parou por aí e revelou que ainda há muita oportunidade de crescimento. A penetração de suplementos nos lares brasileiros ainda pode expandir. Apenas 59% dos lares brasileiros possuem pelo menos uma pessoa consumindo suplementos alimentares.
Dentre os entrevistados, foi concluído que 90% usam o suplemento alimentar como um complemento à alimentação e 85% estão em busca de saúde e bem-estar.
Além disso, ao comparar as duas edições da pesquisa, a Dra. Tatiana Pires, presidente da ABIAD, destacou que houve um amadurecimento no consumo de suplementos por parte dos consumidores, que estão mais conscientes e seguros em relação ao consumo.
Existe uma série de benefícios que podem resultar do uso de suplementos alimentares. Dentre os principais podemos citar:
Esses são os principais benefícios de uma forma bastante geral, mas cada nutriente presente nos suplementos, possuem funções específicas no organismo.
Como por exemplo, o cálcio contribui na formação dos ossos, a vitamina C auxilia na absorção do ferro, a vitamina B12 pode ser útil para vegetarianos e veganos que não podem adquiri-la por meio de proteínas animais e assim por diante.
A principal sugestão no consumo de suplementos, é que eles devem ser utilizados como um complemento à alimentação e sempre com indicação médica ou de um nutricionista.
Dessa forma, eles conseguem complementar o que não é suprido no nível desejado pelos alimentos, beneficiando o organismo com nutrientes que são necessários para cumprir funções metabólicas básicas e atingir objetivos específicos.
No entanto, eles também podem ser utilizados para auxiliar em determinados objetivos, como por exemplo, o ganho de massa muscular, a melhora de energia durante atividades físicas, o complemento nutricional dentro de dietas restritivas, dentre outros.
A principal dica para saber se um suplemento é de qualidade é verificar se ele segue as indicações da Anvisa em seu rótulo.
Ele também precisa estar registrado no órgão (isto é, aqueles que contém enzimas e probióticos) ou apenas notificado (sendo isento de registro), e assim declarar à Anvisa que cumpre as regras necessárias.
A Anvisa destaca que os suplementos não são medicamentos e não servem para tratar, prevenir ou curar doenças.
Por isso, é importante desconfiar de empresas que vendem isso aos clientes de forma categórica, pois pode se tratar de uma propaganda enganosa.
Os suplementos que seguem as regras da Anvisa devem trazer a expressão “SUPLEMENTO ALIMENTAR” em caixa alta e negrito.
Além disso, devem constar no rótulo da embalagem, as seguintes informações:
Os suplementos que contém enzimas e probióticos devem ser registrados na Anvisa e podem ser consultados no site da agência reguladora.
Já os outros tipos de suplemento precisam declarar que atendem às regras e comunicar o início da fabricação ou importação do produto ao órgão de vigilância sanitária do seu município.
A IndCaps possui um portfólio de cápsulas gelatinosas, voltadas a diferentes públicos e com uma abrangência de nutrientes, dentre as quais podemos citar:
Dentro dessas categorias podemos encontrar uma série de de produtos suplementares para incorporar no seu portfólio de produtos, como vitamina D3, vitamina E, coenzima Q10, óleo de cártamo, polivitamínico, ômega-3 e muitos outros.
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O consumo de suplementos teve um expressivo crescimento nos últimos cinco anos e muitas pessoas adotaram os suplementos na rotina diária com a pandemia, quando passaram a buscar formas de aumentar a imunidade.
Há muitas opções de suplementos no mercado, e eles podem atender necessidades dos diferentes grupos de consumo que incluem jovens e adultos – sejam eles frequentadores de academia ou não –, pessoas idosas, gestantes e mulheres que pretendem engravidar.
Os suplementos tem como objetivo oferecer um complemento alimentar de acordo com os diferentes momentos e estilos de vida.
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