Você sabe o que é vitamina K, para que serve, quais os seus tipos e benefícios à saúde?
É um nutriente essencial à saúde humana, atuando no controle de processos essenciais, como a coagulação. Esta vitamina está presente em diversos alimentos, como vegetais, folhas verdes ou produtos de origem animal.
Neste artigo exclusivo, a IndCaps explica tudo sobre a vitamina K: o que é, quais os quatro tipos, seus principais benefícios e impactos positivos na saúde, quais alimentos possuem e o que fazer quando é necessário realizar a suplementação alimentar.
Continue no artigo e tenha uma ótima leitura!
O que é vitamina K e para que serve?
A vitamina K é um nutriente lipossolúvel essencial para o corpo humano, apresentando quatro formas diferentes de filoquinona:
· K1 (filoquinona)
· K2 (menaquinona)
· K3 (menadiona)
· dK (Dihidrofiloquinona )
De maneira ampla, a K1 (filoquinona) e K2 (menaquinona) são as duas formas principais. A vitamina K1 é encontrada principalmente em vegetais de folhas verdes, enquanto a K2 é produzida por bactérias intestinais e também presente em alguns alimentos fermentados e de origem animal.
A vitamina K desempenha um papel crucial em diversas funções fisiológicas, sendo a mais conhecida sua participação no processo de coagulação sanguínea. Ela é essencial para a ativação de proteínas responsáveis pela formação de coágulos, prevenindo hemorragias.
Além disso, também é importante para a saúde óssea, pois auxilia na fixação do cálcio nos ossos, contribuindo para sua densidade e resistência.
Em estudo publicado na Revista Brasileira de Reumatologia, pesquisadores avaliando a interação da vitamina K com anticoagulantes indicaram o potencial de tratamento de doenças cardiovasculares, como a trombose, com drogas AVK.
Ou seja, indicando a interação da Vitamina K e coagulação em tratamentos médicos.
A ingestão adequada é fundamental para garantir o bom funcionamento do organismo e prevenir deficiências, que podem levar a problemas de coagulação, fragilidade óssea, entre outros distúrbios.
Quais são os tipos de vitamina K?
Confira a seguir quais os tipos de Vitamina K, para que servem e quais as formas mais comuns.
K1
Sob a forma K1, a filoquinona é a forma mais comum e abundante da vitamina K na dieta. É encontrada principalmente em vegetais de folhas verdes, como espinafre, couve e brócolis. Esta forma da Vitamina K é essencial para a coagulação sanguínea e desempenha um papel importante na saúde óssea.
K2
Já a menaquinona, K2, é produzida por bactérias no intestino humano e também encontrada em alimentos fermentados e de origem animal, como queijo, iogurte e carne. Existem diferentes subtipos de K2, sendo os mais comuns a MK-4 e a MK-7. A K2 é importante para a saúde óssea e cardiovascular, auxiliando na prevenção da calcificação arterial.
K3
A vitamina K3, ou menadiona, é uma forma sintética da vitamina K, não encontrada naturalmente em alimentos. Embora possa ser convertida em K2 no corpo, seu uso é controverso devido a possíveis efeitos tóxicos em altas doses. A K3 é utilizada principalmente em rações animais e em alguns suplementos.
dK
A dihidrofiloquinona (dK) é um intermediário na conversão da vitamina K1 em sua forma ativa, sendo formada durante a hidrogenação comercial dos óleos vegetais. Não é considerada uma forma independente da vitamina K, mas desempenha um papel importante no metabolismo da vitamina K1 no organismo.
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Quais os principais benefícios da vitamina K?
Confira a seguir quais os principais benefícios associados à vitamina K.
Melhora da coagulação sanguínea
A vitamina K é essencial para a coagulação sanguínea adequada, pois ativa proteínas responsáveis pela formação de coágulos, prevenindo hemorragias excessivas. A deficiência de vitamina K pode levar a sangramentos prolongados e hematomas.
Melhora da saúde cardiovascular
Pode contribuir para a saúde cardiovascular, auxiliando na prevenção da calcificação arterial, um fator de risco para doenças cardíacas. A vitamina K2 ajuda a direcionar o cálcio para os ossos, evitando seu acúmulo nas artérias.
Contribui com a saúde óssea
Desempenha um papel importante na saúde óssea, ativando proteínas que auxiliam na fixação do cálcio nos ossos, aumentando sua densidade e resistência. A ingestão adequada de vitamina K pode contribuir para a prevenção da osteoporose e fraturas.
Ajuda a controlar a quantidade de açúcar no sangue
Pode ter um papel no metabolismo da glicose, melhorando a sensibilidade à insulina e auxiliando no controle dos níveis de açúcar no sangue. No entanto, mais estudos são necessários para confirmar esses efeitos e determinar a dose ideal de vitamina K para esse fim.
Quais alimentos possuem vitamina K?
Agora que você já sabe o que é vitamina K, para que serve e seus tipos, vale a pena conferir em quais alimentos está disponível. Confira a lista a seguir!
· Vegetais de folhas verdes: espinafre, couve, brócolis, repolho, alface, acelga, rúcula.
· Outras hortaliças: couve-flor, couve de Bruxelas, aspargos.
· Frutas: kiwi, abacate, uvas, ameixas.
· Leguminosas: soja, grão de bico, ervilha.
· Óleos vegetais: azeite de oliva, óleo de soja.
· Carnes: fígado, carne bovina.
· Laticínios: queijos fermentados, iogurte.
· Outros: ovo, chá verde.
Vale ressaltar que a ingestão adequada de Vitamina K por alimentos também depende da elaboração de uma dieta nutritiva e rica, de modo a acessar outros nutrientes essenciais à saúde humana.
O que acontece com a falta de vitamina K no corpo?
A deficiência de vitamina K pode levar a diversas complicações de saúde. O sintoma mais evidente é o aumento do risco de sangramentos, que podem ocorrer sob a pele, nas mucosas ou internamente.
Além dos problemas de coagulação, algumas doenças também podem ocorrer. Por exemplo, quadros de saúde que afetam os ossos.
A vitamina K é essencial para a ativação de proteínas que auxiliam na fixação do cálcio nos ossos e sua falta pode levar à diminuição da densidade óssea, aumentando o risco de osteoporose e fraturas.
Em alguns casos, a sua falta também pode estar associada a problemas de saúde cardiovascular, como a calcificação arterial, que é o acúmulo de cálcio nas paredes das artérias, podendo levar a doenças cardíacas.
É importante ressaltar que a deficiência de vitamina K é facilmente prevenida com uma dieta equilibrada e rica em alimentos fontes dessa vitamina.
Mas, qual a quantidade que deve ser consumida diariamente, de modo que as doenças causadas pela falta de vitamina K sejam evitadas?
Quanto de vitamina K deve-se consumir por dia?
A quantidade diária recomendada de vitamina K varia de acordo com a idade e o sexo. Desse modo, a quantidade ideal deve ser avaliada por meio da análise de um profissional da saúde vinculado à nutrição.
Como vimos, essa vitamina é essencial para a coagulação sanguínea e desempenha um papel importante na saúde óssea. A vitamina K é encontrada em alimentos como vegetais de folhas verdes escuras (espinafre, couve, brócolis), óleos vegetais e algumas frutas.
Vale lembrar que pessoas com problemas de má absorção de gordura ou que fazem uso de certos medicamentos podem precisar de suplementação. Consulte um profissional de saúde para obter orientação individualizada sobre suas necessidades de vitamina K.
Quando fazer a suplementação de vitamina K
A suplementação alimentar é uma prática que pode estar associada à elaboração de dietas balanceadas e ricas em nutrientes. Entretanto, por motivos variados relacionados à saúde do indivíduo, por vezes é necessário realizá-la por meio de suplementos de alta qualidade.
Alguns casos potenciais são:
· Pessoas com problemas de má absorção de gordura: condições como doença celíaca ou fibrose cística podem dificultar a absorção da vitamina K dos alimentos.
· Uso de medicamentos: antibióticos de amplo espectro e anticoagulantes podem interferir na produção ou ação da vitamina K.
· Indivíduos com sangramentos anormais: em casos raros, a deficiência de vitamina K pode causar sangramentos, sendo a suplementação necessária para corrigir o problema.
Portanto, a suplementação deve ser realizada sob indicação e supervisão de profissional da saúde qualificado.
Cuidados ao usar suplementos de vitamina K
A vitamina K, apesar de essencial, deve ser suplementada com cautela. O excesso pode interferir na ação de anticoagulantes, aumentando o risco de coágulos. Além disso, altas doses podem causar anemia hemolítica em pessoas com deficiência da enzima G6PD.
Interações medicamentosas também são preocupantes. Antibióticos, anticonvulsivantes e medicamentos para colesterol podem afetar a absorção ou ação da vitamina K.
Por isso, é crucial consultar um profissional da saúde antes de iniciar a suplementação, informando sobre seu histórico e uso de medicamentos. O profissional poderá determinar a dose adequada e monitorar possíveis efeitos adversos.
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