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A importância da suplementação de ômegas para idosos

Uma das características mais marcantes dos tempos atuais é o processo de envelhecimento populacional mundialmente. Assim, o mercado de produtos com foco em pessoas acima de 60 anos é promissor. 

No Brasil, esta faixa etária já representa cerca de um quinto da população*, e segundo dados do Ministério da Saúde, em 2030, o número de idosos ultrapassará o total de crianças entre zero e 14 anos. 

Por isso, é importante avaliar e investir em produtos que atendam de forma adequada a necessidade específica deste público. E, quanto maior a atenção com a saúde, melhor será a fase da terceira idade. 

Suplemento alimentar como fonte de Ômegas se torna ainda mais essencial para este público, devido aos benefícios dos nutrientes que auxiliam no funcionamento organismo como um todo. 

Quer saber mais do benefício de Ômega para o público sênior? Veja o conteúdo abaixo. 

 

Explicando os ômegas

A nomenclatura “ômega” é dada às gorduras popularmente conhecidas como “gorduras boas”. Essas gorduras são formadas por ácidos graxos que contêm duplas ligações, sendo então chamadas de gorduras insaturadas. Já os números 3, 6, 7 e 9 demonstram a posição da dupla ligação nesses ácidos graxos. Por exemplo: o ômega 3 é um ácido graxo insaturado que tem a primeira ligação dupla no terceiro carbono da cadeia e assim sucessivamente.

No total, existem quatro tipos de ômega, sendo:

  • Ômega 3: Existem vários tipos de gorduras classificadas como ômega 3. As mais conhecidas são: ácido eicosapentaenoico (EPA), ácido docosahexaenoico (DHA) e ácido alfa-linolênico (ALA). Este tipo de ômega é considerado essencial, por não ser sintetizado naturalmente pelo organismo, devendo ser obtido unicamente através da dieta. As formas EPA e DHA são encontradas em Óleos de Peixe, enquanto que a forma ALA é encontrada em óleos vegetais, como o Óleo de Linhaça, por exemplo.

 

  • Ômega 6: O Ômega 6 mais conhecido é o ácido linoleico (AL). Ele pode ser encontrado em diversos óleos vegetais, sendo o óleo de girassol e o óleo de cártamo duas das principais fontes. Este ômega também só pode ser obtido através da dieta, sendo considerado essencial por este motivo.

 

  • Ômega 7: Este ômega não é considerado essencial por ser produzido pelo organismo. Ele é encontrado no óleo de peixe e em óleos vegetais em quantidades menores na forma de Ácido Palmitoléico;

 

  • Ômega 9: Sob a forma de Ácido Oléico, este ômega também não é essencial, no entanto, só pode ser sintetizado pelo organismo se este já contar com a presença suficiente dos ômegas 3 e 6. Isso é interessante, pois demonstra a necessidade de equilíbrio na ingestão dos ômegas. As principais fontes deste ômega são o Óleo de Cártamo alto oléico e também o Azeite de Oliva extravirgem.

 

Quais os melhores ômegas para idosos?

Segundo um artigo de 2006, os ômegas 6 (ácido linoléico) e 3 (alfa-linolênico) são necessários para manter sob condições normais as membranas celulares, as funções cerebrais e a transmissão de impulsos nervosos. 

Sem dúvidas, um dos ômegas mais importantes para idosos é ômega 3, em especial nas formas de EPA e DHA, que são as encontradas no óleo de peixe. Este tipo de ômega tem um papel fundamental na manutenção da saúde cardiovascular e também no sistema cognitivo, sendo importante em todas as fases da vida desde a gestação.

Os ácidos EPA e DHA auxiliam as atividades cardíacas e na manutenção de uma pressão arterial normal, também ajudam as células cerebrais a se comunicar em todas as fases da vida, aumentando a fluidez de suas membranas. Além disso, desempenham múltiplas tarefas ao colaborar com o funcionamento da visão, incluindo o enriquecimento dos tecidos nervosos e das células fotorreceptoras nos olhos.  

 

Como os idosos devem consumir os Ômegas

Suplementos alimentares são, de modo geral, seguros para consumo. No entanto, é sempre melhor consumi-los sob orientação e acompanhamento médico ou de um(a) nutricionista. O excesso de qualquer nutriente no organismo pode trazer riscos e somente um profissional pode determinar as necessidades de cada indivíduo. 

Outro ponto importante é atentar-se ao melhor horário para consumir os Ômegas. Existe um consenso entre médicos e nutricionistas que os Ômegas devem ser consumidos junto as principais refeições.

Gostou? Fique por dentro de mais conteúdos como este no blog da IndCaps.

 

(*) fonte : estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) 

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