O óleo de prímula, também chamado de óleo de onagra, pode ser utilizado como um suplemento alimentar, ou de forma tópica, ou seja, diretamente sobre a pele.
O óleo é fonte de diversos ácidos graxos, como o ácido palmítico e o oleico. Porém, sua principal característica é fornecer os ácidos da família Ômega 6, pois possui alta concentração do ácido linoleico e gama linolênico.
No entanto, é especialmente a presença do ácido gama-linolênico (GLA) que tornou o óleo de prímula tão reconhecido.
Há estudos que evidenciam a propriedade anti-inflamatória do óleo de Prímula, bem como os benefícios do uso do óleo no auxílio na redução dos desconfortos da tensão pré-menstrual (TPM), no alívio dos sintomas da menopausa, e em doenças inflamatórias, como a artrite, por exemplo.
E ainda, o óleo de Prímula é aliado no controle do colesterol, por justamente ser rico em ácido graxo.
Existem outros óleos derivados de sementes de outras plantas, como por exemplo do Cártamo ou Girassol, e outros alimentos, como as nozes, que também são ricos em Ômega 6. Mas, nem todos possuem as mesmas propriedades da prímula, principalmente pela concentração do GLA.
Neste artigo, vamos te explicar tudo sobre o óleo de prímula, bem como deve ser utilizado e os seus principais benefícios quando o óleo de prímula é ingerido como um suplemento alimentar .
Acompanhe a leitura!
O óleo de prímula é retirado da semente de uma planta típica da América do Norte, de nome científico Oenothera biennis.
Apenas como curiosidade, a planta tem como característica se abrir somente ao pôr do sol, por isso também é conhecida como a Prímula da Noite.
O óleo da semente da prímula é rico em ácido gama-linolênico (GLA), também denominado ácido gamolênico, que é um ácido graxo essencial ômega 6.
Por ser um ácido graxo essencial significa que nosso organismo não é capaz de produzi-lo, por isso é importante garantir alimentos que sejam fontes de Ômega 6, ou fazer uso de suplementos alimentares na rotina diária.
O ácido graxo presente no óleo possui propriedades anti inflamatórias, e por isso pode ser um aliado para minimizar alguns sintomas em algumas condições.
Por exemplo, há indicação como um coadjuvante para atenuar os sintomas da TPM e/ou da Menopausa, como iremos detalhar a seguir.
O óleo de prímula divide opiniões no meio científico por conta da falta de consistência das evidências que comprovem o seu efeito.
No entanto, existem ensaios e estudos clínicos que entendem que a prímula pode ajudar em algumas situações, principalmente para o público feminino, as quais citaremos abaixo:
A menopausa é marcada pelo momento em que os hormônios reprodutivos femininos são diminuídos naturalmente, por volta dos seus 40 a 50 anos de idade.
Como um dos principais sintomas está a onda de calor, que, inclusive, é bastante desconfortável.
Um estudo realizado em 2013 analisou o impacto do consumo de 500mg de óleo de prímula por algumas mulheres por seis semanas.
A conclusão foi de que elas sentiram menos ondas, sendo elas menos intensas e mais curtas.
Houve também uma pesquisa que avaliou as atividades sociais, as relações interpessoais e a sexualidade de mulheres durante a menopausa. Aquelas que tomaram o óleo se mostraram mais positivas do que as que não tomaram.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, anualmente, doenças cardiovasculares são responsáveis pela morte de cerca de 17,7 milhões de pessoas.
Por isso, é comum que haja preocupação em prevenir e cuidar da saúde do coração
Um estudo de 2014, realizado em ratos, constatou que o óleo é anti-inflamatório e consegue reduzir o colesterol.
Assim, como as demais fontes de Ômega, é possível atribuir o uso de óleo de prímula com a diminuição do colesterol no sangue, responsável por gerar inflamações, estas maléficas para a saúde do coração.
Contudo, é importante ressaltar que os benefícios atribuídos ao uso do óleo, e demais fontes de Ômega, é quanto a prevenção e a manutenção da saúde do coração.
Não há nenhuma comprovação científica que suporte o uso do óleo da semente da planta com a função de cura ou como algum tipo de tratamento alternativo.
A pele sofre por problemas inflamatórias, como a acne. Assim, alguns estudos foram realizados com o óleo de prímula para constatar a sua eficácia na diminuição de inflamações epidermes.
Um estudo de 2014 constatou que o óleo é capaz de prevenir queilite, que é um tipo de inflamação na pele e nos lábios, gerado pelo uso do tratamento de acne por meio do medicamento isotretinoína.
Já outro estudo, que teve como foco a suplementação de ácido gama-linolênico, substância que é encontrada em abundância no óleo de semente de prímula, concluiu que o óleo é capaz de diminuir manchas de acne.
A dermatite atópica, que também é uma doença de pele inflamatória, inclusive mais grave do que a acne, também foi objeto de estudo do uso do óleo.
De acordo com um estudo de 1991, a suplementação do óleo da semente da planta foi capaz de reduzir a inflamação da epiderme.
O período de Tensão Pré-Menstrual (TPM) é marcado por alguns por alguns desconfortos bastante característicos, podendo variar entre as mulheres.
Os sintomas declarados mais comuns são a irritabilidade, o inchaço e, em casos mais intensos, até a depressão.
Um estudo sobre ácidos graxos essenciais constatou que a principal substância do óleo de semente de prímula pode estar associado à diminuição da intensidade dos sintomas da TPM.
A conclusão dos pesquisadores é de que as mulheres ficam mais sensíveis aos níveis de prolactina no corpo durante esse período, e o ácido gamalinolênico é capaz de se converter para a substância prostaglandina E1, que regula a produção de prolactina.
Existem mais evidências científicas que comprovam a sua eficácia, como uma de 2010, que diz que um suplemento de vitamina B6, E, e óleo de semente de prímula, foi capaz de diminuir os sintomas da TPM.
Segundo a recomendação atual definida pela Anvisa para o Óleo de Prímula como Suplemento Alimentar, o ideal é que adultos de 19 anos ou mais, consumam no mínimo 2,55g por dia de ácido linoleico oriundo do Óleo de Prímula.
Este consumo não deve ultrapassar 25,5g por dia.
Um ponto que vale chamar a atenção é que nem todas as cápsulas de óleo de prímula são iguais. Há opções no mercado de 500mg e de 1000mg.
E ainda, nem todas possuem os mesmos níveis dos ácidos graxos citados acima. Por isso, é importante seguir a dosagem recomendada nas embalagens de cada produto.
Não existem contra-indicações sobre o uso do óleo de prímula.
Vale reforçar que é recomendado a consulta a um profissional da área da saúde antes de iniciar o uso de qualquer suplemento alimentar. Visando, assim, receber a orientação adequada e obter os melhores resultados para cada indivíduo.
Caso você seja um profissional relacionado ao mercado de suplementos alimentar, veja abaixo algumas informações adicionais:
Conforme comentado acima, o uso de óleo de prímula pode ajudar a aliviar sintomas muito comuns na vida das mulheres, tanto na fase mais jovem – contribuindo na redução dos sintomas da TPM, quanto na fase mais adulta – podendo ser um coadjuvante no alívio dos desconfortos da menopausa.
A IndCaps é uma empresa com alta experiência no mercado, que fabrica cápsulas gelatinosas moles com diversos suplementos, inclusive, o óleo de prímula, em 500 mg e 1000 mg.
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Ambas as concentrações são validadas por um laboratório renomado do Brasil. Trabalhamos com matéria prima importada para garantir a qualidade dos nossos suplementos a base de óleo de prímula.
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O óleo de prímula é uma substância retirada da semente de prímula, uma planta típica da América do Norte e de alguns lugares da Europa.
Ele é rico em ácido gama-linolênico, um ácido graxo ômega 6, que apresenta propriedades antiinflamatórias.
Por isso, o óleo é utilizado na prevenção e no auxílio de tratamentos de doenças inflamatórias, seja de pele, articulações e metabólicas, e sintomas da TPM e menopausa.
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